5 estratégias inteligentes para aliviar a sua fatura fiscal
SafeBrok - 20 de fev. de 2024
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No complexo mundo das finanças pessoais, a gestão eficiente dos impostos desempenha um papel crucial na construção e preservação do património. À medida que enfrentamos um ambiente económico em constante mudança, é imperativo explorar estratégias inteligentes de redução de impostos que não só aliviem a carga tributária, como também ajudam a potencializar o crescimento dos nossos ativos.
Ao entender estas particularidades do sistema fiscal, podemos encontrar oportunidades para otimizar as nossas finanças. Neste artigo, vamos explorar algumas boas práticas que podem ser implementadas de forma a aliviar a nossa fatura fiscal.
Explorar o sistema fiscal português
Antes de avançarmos e aprofundarmos algumas das estratégias práticas que nos permitem reduzir a carga fiscal, é essencial ter uma compreensão básica do sistema fiscal em que estamos inseridos.
Portugal opera num regime fiscal de autoliquidação, o que significa que as empresas são responsáveis pela determinação do seu lucro tributável e pelo cálculo da correspondente obrigação fiscal. Este regime fiscal tem a particularidade de se basear numa estrutura de taxas de imposto progressivas, em que níveis de rendimento mais elevados estão sujeitos a taxas de imposto mais elevadas.
O ano fiscal em Portugal decorre de 1 de janeiro a 31 de dezembro, devendo as declarações fiscais ser apresentadas até 31 de março do ano seguinte.
Posto isto, deparamo-nos com a questão: como tirar proveito ou, em última análise, reduzir o valor que é descontado em impostos?
IRS: receber ou pagar?
O Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) em Portugal pode representar uma fatia significativa dos rendimentos dos contribuintes mas, felizmente, existem algumas estratégias legais e inteligentes que podem ajudá-lo a minimizar a sua fatura fiscal. Neste sentido, deixamos-lhe 5 dicas que certamente o ajudarão neste processo:
1. Valide as suas faturas
É muito importante não deixar passar o prazo para validar as suas faturas pois, apesar da grande maioria já estar devidamente validada no e-fatura, podem existir certos erros que poderão fazer com que pague mais impostos.
2. Aproveite os benefícios fiscais
Deverá estar atento às várias oportunidades que existem e que poderão ser do seu interesse, desde os benefícios fiscais previstos para os PPR ou no âmbito do IRS Jovem:
No caso dos PPR pode deduzir 20% do valor aplicado até um máximo de 400€ (se tiver até 35 anos), 350€ (dos 35 aos 50 anos) ou de 300€ (a partir dos 50 anos).
Já o IRS Jovem permite que jovens no primeiro emprego possam pagar menos imposto nos 5 primeiros anos de descontos: a redução é de 30% no primeiro ano, 20% no segundo e 10% no terceiro ano.
3. Atualize o agregado familiar
Este acaba por ser um ponto bastante relevante e que devemos ter sempre em consideração. As alterações no agregado familiar, sejam elas casamento, nascimento de filhos ou divórcio, vão com certeza impactar a sua fatura fiscal.
4. Tributação conjunta ou separada
Esta avaliação deve ser feita, avaliando os prós e contras de cada modalidade. Neste sentido, o Portal das Finanças apresenta ambas as opções e indica, para cada uma delas, quanto terá de pagar ou receber.
5. Englobar ou tributar autonomamente
Estas são duas formas diferentes de declarar rendimentos de capitais ou rendimentos prediais. Estes rendimentos, bem como o saldo positivo entre as mais-valias e menos-valias de operações financeiras, são tributados autonomamente à taxa liberatória de 28%.
Quando se opta pelo englobamento, estes rendimentos serão adicionados aos seus restantes rendimentos com o objetivo de entender qual a taxa a aplicar. Na prática, se tiver uma taxa inferior a 28%, poderá ser benéfico englobar, visto que irá usufruir de uma taxa mais baixa.
Para concluir, o objetivo não passa apenas por pagar menos impostos, mas sim fazê-lo de maneira responsável e construtiva. Consultar um profissional fiscal é sempre aconselhável para personalizar estratégias conforme as suas necessidades e garantir que todas as ações estejam em conformidade com as normas legais em vigor.
Ao seguir as boas práticas referidas neste artigo, não estamos apenas a aliviar a nossa fatura fiscal, mas estamos também a promover uma gestão financeira mais sólida e consciente. Em última análise, trata-se de criar um caminho sustentável para a prosperidade financeira, permitindo-nos colher os benefícios de uma abordagem fiscal inteligente e informada.
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Exoneração de responsabilidade: as informações fornecidas nesta publicação destinam-se unicamente a fins educativos e não devem ser consideradas conselhos financeiros ou de investimento.